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6 de jul. de 2014

AS OBRAS DA CARNE (Gálatas 5,16-21)

          As obras da carne são o que a matéria produz na vida de uma pessoa. Podemos ser intelectuais, sábios, santos, o que for, mas, se dermos lugar à carne, ela nos destrói. São dezessete características de obras da carne e, pelo menos três delas levam à morte.

1- Adultério: relações sexuais extraconjugais, ou como o próprio Jesus caracterizou, até mesmo o desejo por outra pessoa que não seja o seu cônjuge. (Mateus 5,28)

2- Prostituição:
aplica-se às relações sexuais entre pessoas que não possuem aliança matrimonial, sexo ocasional ou até mesmo pessoas que moram junto.

3- Impureza: pode ser impureza carnal ou mental; atração pelo que é sujo, que mancha a vida de uma pessoa.

4- Lascívia: sensualidade. A pessoa pode até querer ser de Deus ou achar que é de Deus, mas não consegue se livrar da sensualidade, isso é lascívia.

5- Idolatria: não só a adoração de imagens de esculturas, mas tudo o que toma o primeiro lugar na vida de alguém, torna-se um ídolo. Podem ser pessoas, trabalho, dinheiro, os ídolos são diversos.

6- Feitiçaria: fascinação ou encantamento. Aquela pessoa que tem o dom de enganar as pessoas de forma que elas não percebam como aconteceu, mas sentiram o efeito que, muitas vezes pode ser trágico.

7- Inimizades: Aquela pessoa difícil de lidar, ninguém gosta dela; aonde vai afasta as pessoas pelo seu modo de ser.

8- Porfia: discussão, rivalidade, disputa. A pessoa nunca dá o braço a torcer, “sempre está com a razão”.

9- Emulações: impasse, imitação, querer ser o que o outro é; querer ter o que o outro tem e quando percebe que não vai conseguir, fica emburrado, de bico.

10- Ira: não saber ouvir, ser autoritário, decisivo, nervoso, perde o controle com facilidade.

11- Peleja: combate, contendas, brigas. Pessoas que vivem em constantes conflitos, não conseguem dormir sem ter brigado com alguém.

12- Dissensões: divisões, partidarismo, “panelinhas” dentro ou fora da igreja.

13- Heresias: dizer coisas que não estão na Bíblia como se fossem a palavra de Deus.

14- Inveja: a pessoa não consegue algo e fica desejando o que o outro tem. Na maior parte das vezes, se esforça apenas pra ter o que o outro tem e quando não consegue, deseja que os outros percam; ficam infelizes com a vitória alheia.

15- Homicídios: um homicida não mata apenas tirando a vida de uma pessoa literalmente. Pode-se matar mais com palavras agressivas, que matam os sonhos, a auto-estima, a felicidade do outro, que com qualquer outra ferramenta.

16- Bebedices: a bebedeira é a mola propulsora para muitas destruições familiares que vemos por aí; pessoas entregues aos vícios são capazes de fazer coisas que nunca imaginariam fazer se estivessem sóbrias, desde imoralidades até crimes hediondos.

17- Glutonaria: comer compulsivamente, gula. Até comer pode se tornar um tropeço para a vida de alguém, se não for da maneira adequada.



Paulo disse: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”. Gálatas 5,16-17


Se nos entregarmos a Deus e pedirmos a ele forças, podemos lutar contra as obras da carne em nossa vida e ter uma vida agradável a Deus, em primeiro lugar, e prazerosa. Deus pode nos dar a alegria e o prazer que nunca encontraremos de outra forma.


Como conhecer a Deus- Parte 3

A Solução: Jesus Cristo

          Deus compreendeu o nosso problema, reconhecendo que nada podíamos fazer a respeito. E porque Deus nos ama, enviou ao mundo seu Filho, Jesus Cristo, para estender uma ponte sobre o abismo do pecado que nos separa dele.

PORQUE JESUS PODE SERVIR DE PONTE?

          Nunca houve alguém como Jesus. Para começar, Jesus não foi concebido no ventre materno por meios naturais, mas, sim, de modo sobrenatural, no ventre de uma virgem, Maria. Devido à sua concepção sobrenatural, Jesus, sendo inteiramente Deus, tornou-se também inteiramente humano. Embora sendo Deus, Jesus escolheu abrir mão dos privilégios de sua divindade para viver na terra como ser humano. A Bíblia descreve o sacrifício que Cristo assumiu ao torar-se homem, dizendo que Ele "(...) aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2.7,8).
          É extremamente importante observar que Jesus não deixou de ser Deus ao vir à terra. Deixou de lado, tão-somente, seus privilégios divinos e viveu no mundo como homem. Ao fazê-lo, tornou-se capaz de experimentar pessoalmente toda a gama de sensações humanas, desde felicidade até profunda tristeza. Constatou o que era estar cansado, sentir frio e ter  fome.
          Além disso, Ele veio a este mundo tendo um objetivo definido em mente: cobrir aquele abismo entre nós e Deus.
          Quando os israelitas do Antigo Testamento pecavam, contavam com a ida do sumo sacerdote ao templo para oferecer o sacrifício de um animal como expiação pelos seus pecados. Em sentido simbólico, era como se os pecados da pessoa fossem colocados sobre o animal, que ocupava assim o lugar  do culpado. A Bíblia ensina: "(...) sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9.22).
          As cerimônias de sacrifício levadas a efeito pelos israelitas prenunciavam o que iria realizar Jesus quando viesse a este mundo. Ele tomou sobre si o pecado do mundo, ao ser crucificado, muitos aos depois.
          Muitas profecias no Antigo Testamento indicaram não somente seu nascimento e sua vida, mas também a sua morte, inclusive a maneira como Jesus viria a morrer.
          Jesus sabia, desde o começo, que tinha vindo ao mundo especificamente para morrer pelos pecados da humanidade. Sabia também que o seu sacrifício seria executado numa cruz romana. Iniciou a sua jornada rumo à cruz do Calvário num lugar chamado Cesareia de Filipe, tendo falado muito com seus discípulos sobre a sua morte iminente. Narra a Bíblia: "Desde então começou Jesus Cristo a mostrar aos seus discípulos que convinha ir à Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mateus 16.21).
          Foi então preso por falsas acusações, após Judas Iscariotes, um dos seus próprios discípulos, havê-lo traído. Mas isso não aconteceu por acaso. Para que a humanidade pudesse entrar em contato com Deus, e ser removida a barreira que dele a separava, teria que ser tomada uma medida drástica. Com uma das mãos, Jesus agarrou-se ao Deus Santíssimo e com a outra segurou a raça humana pecadora. Ao serem cravados enormes pregos em suas mãos, tornou-se a própria ponte sobre o abismo, por nós.
          Não esqueçamos, porém, que, três dias após a sua crucificação, Jesus ergueu-se da morte! Se é verdade que não se pode considerar como "morto" um grande homem de Deus, então mais verdade ainda é que não se poderia manter o túmulo o próprio Deus-homem.

                                                                                                                                Continua...


Fonte: Bíblia de Estudo Novo Viver- Editora Central Gospel